Até dia 30 de junho os partidos terão que definir os candidatos às eleições desse ano. Muitas conversas, e até algumas surpresas, ocorrem nesse período, como a decisão de Eduardo Pinho Moreira em não concorrer ao governo pelo PMDB e apoiar o nome de Raimundo Colombo (DEM).

Tal atitude, inicialmente isolada por parte de Moreira, causou controvérsias entre membros do partido. Após reuniões entre a cúpula do PMDB, parecia que a tríplice aliança iria se concretizar. Ontem mesmo o candidato do DEM, Raimundo Colombo, esteve em Brusque palestrando no centro acadêmico da Unifefebe. Durante entrevista à reportagem da Rádio Cidade, o senador disse que estava tranqüilo e confiante quanto ao apoio do PMDB, e possivelmente do PSDB, à candidatura democrata.

Porém, na manhã de hoje (23), parte do PMDB catarinense, temendo uma intervenção nacional, recuou do apoio a Raimundo Colombo. O discurso mudou e revela que agora irá concorrer ao governo do Estado com chapa pura, com os possíveis nomes de Paulo Afonso Vieira, Mauro Mariani ou Edson Andrino.

Segundo informações, o PMDB catarinense cumpre a determinação do presidente nacional do partido, Michel Temer, que está compromissado com o PT (Partido dos Trabalhadores) como vice de Dilma Rousseff e também como apoiador do nome de Ideli Salvatti ao governo do Estado.

A ordem é para que o partido retome a candidatura própria, ou se mantenha neutro nas eleições. Caso contrário, a executiva estadual será destituída.